Templo de Umbanda Ogum Vence Demanda

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Caboclo Vence Demanda

Caboclo Vence Demanda

domingo, 26 de dezembro de 2010

Textos para questões.

[NA CONTRA MÃO DO ENSINAMENTO UMBANDISTA]


O texto fala sobre alguns comportamentos inadequados nos trabalhos espirituais na Umbanda. Como são como agem, o que geram e as conseqüências para todos os envolvidos.





Desobediência as regras da casa na Umbanda. Vaidade, Rebeldia, Falta de interesse ou Educação falha? Estamos na contra mão dos ensinamentos da Umbanda?



A busca por respostas ou soluções para os problemas diários levam milhares de pessoas a buscarem o que chamam de “ajuda espiritual”, sejam em igrejas, centros espíritas ou outras entidades. No caso da Umbanda algumas pessoas, dependendo do nível espiritual e da autorização do guardião, precisam se “desenvolver espiritualmente”. Esse desenvolvimento se dá através de conhecimentos mais práticos do que teóricos. Como se trata de “espíritos” que não são mensuráveis ou palpáveis, o estudo fica limitado ao que os mentores dizem para seus “cavalos”. Esses escrevem sobre suas experiências em seus livros e muitos lêem. Porém deve-se levar em consideração que como os “mentores” por muitas vezes “encarnam” nossos hábitos e vice versa, a leitura deve ser atenta, crítica e cuidadosa. Como em muitos casos as pessoas com tais necessidades já entram para o desenvolvimento, e essa leitura, tanto de livros como a “leitura do ambiente” precisa ser imediata e entendida profundamente. Muitas casas têm suas características físicas e espirituais, estruturadas pelos chefes e donos da casa com seus mentores dando auxílio nesta construção. Ou seja, toda forma de se trabalhar espiritualmente tem características de ambas as partes. Em relação ao aconchego da Mãe ou Pai de Santo, também chamados como Zeladores de Santo, para entrada na casa, tomam-se alguns cuidados na preparação. O primeiro passo talvez seja o mais importante. Em algumas casas, a pessoa ao tomar o “passe” recebe no mesmo dia ou depois de um tratamento espiritual, a orientação de que é necessário cuidar da parte espiritual. E então vêem muitas dúvidas quando não se tem idéia do que seja o espiritismo. Esse momento é o mais delicado, porque pode ser comodismo para se livrar de um problema, desespero, curiosidade entre outros. Por isso, ao entrar em uma casa espírita, é preciso tomar a decisão certa, correta, de acordo com seus princípios sobre o que é respeito, aceitação e humildade. Verificar se esses seus hábitos educativos, de aceitação estão de acordo com o que a Casa propõe. Essa aceitação sobre o tratamento espiritual na casa deve ser levado em consideração as regras internas, ou seja, normas para os trabalhos espirituais. Isso auxilia e muito no decorrer do tratamento espiritual, também conhecido como desenvolvimento espiritual. Ao considerar, respeitar e cumprir as normas internas, todo trabalho espiritual flui de uma forma tranqüila, adequada aos princípios da casa. E o (a) médium realizando isso, colabora e muito com o andamento espiritual. No caso de isso acontecer de outra forma existe um desequilíbrio nas energias da casa, ocasionando a entrada desenfreada de espíritos necessitados e desequilibrados por muitas vezes, de energias e orientações espirituais, fazendo assim outros (as) médiuns trabalhem muitas vezes acima dos limites físicos suportáveis na incorporação. Quando existem médiuns que se portam dessa maneira, pouco se importando com o que vai acontecer com seus irmãos da casa ou consigo mesmo, aí fica claro que ao saber, lá no primeiro passe, que talvez o tratamento não seja agora espiritual e sim a pouquíssima importância que a Umbanda é para esse médium, tendo os trabalhos apenas como uma dívida com Deus. Uma verdadeira falta de interesse. Em outros, segue apenas a vontade de ser uma estrela, se glorificando da temporária autorização espiritual para trabalhar, e para se destacar, mesmo que negativamente, se nega a seguir as normas, entrando diariamente na contra mão para ser apenas notado numa vaidade descontrolada que por muitas vezes passa os limites da consciência sobre o que é o trabalho espiritual. Tem também aquele (a) que não aceita comando no espiritismo, que trabalha conforme seus princípios, deixando de lado qualquer orientação, fingindo que aceitou as regras, com ono dito popular, entrou de um lado e saiu pelo outro. Faz várias caretas ao ser julgado e orientado. Balançando a cabeça de um lado para outro debochando das palavras ditas pelos donos da casa, que os aceitaram para o desenvolvimento espiritual na casa, demonstrando assim um desrespeito, uma rebeldia, desqualificando as orientações, mesmo sem tentar entender o que foi dito ou sem tentar saber o que está fazendo. Como dito acima, os mentores, por vezes, tomam características do (a) médium e vice versa. É visível que certos comportamentos sejam diretamente relacionados com a educação básica da pessoa. Isso é indiferente para aceitação do tratamento, porém influência no decorrer dos trabalhos. A Educação é um assunto muito abrangente para discutirmos em um pequeno texto, mas existe, uma base global sobre ser educado em locais “fora” de seu espaço. Existem médiuns que provavelmente não sabem o que estão fazendo como os rebeldes sem causa, porém isso é independente de aceitar ou não as regras. Essa educação é falha pela falta de se tentar entender, aceitar e cumprir para poder criticar construtivamente o que esta se fazendo na casa. Para se entender melhor tal comportamento inadequado de certo (a) médium é importante que façamos um exercício individual e interno para depois observar e entender melhor as ações de certos (as) irmãos (as) e os incômodos causados pelos contrastes de princípios. Ao contrário do que somos orientados, na maioria das vezes buscando apenas as respostas, é importante também perguntar. Questionar para si próprio seu comportamento, sua vontade, sua aceitação, enfim suas ações no geral. Às vezes, ao renegarmos irmãos nessas condições falhas, talvez estejamos tanto o quanto no mesmo nível. E sendo assim estaremos também nos distanciando dos princípios da Umbanda como esses irmãos estão. Na busca por respostas tentem primeiro questionar-se. Porque, para que e Como. Aos irmãos que ainda se comportam com Vaidade, Rebeldia, Falta de interesse e Educação falha, deixo aqui, e se interessar, uma pequena orientação. Na Umbanda só se desenvolve se houver dedicação, interesse, respeito, amor, renúncia, comprometimento, aceitação entre outros. Todos, e sem exceção, podem ter todos essas qualidades, independente das condições físicas, basta apenas entendê-las (porquê?), aceitá-las (para quê) e colocá-las em prática (como?). E irmãos, o desenvolvimento espiritual não se trata apenas de dar passes. Existe um infinito campo energético que deve ser considerado. E para os que já o tem um pequeno lembrete. Refaçam suas perguntas sempre. O comodismo gera falhas e dúvidas. Que Zambi os ilumine em vossas questões e os oriente para um caminho menos difícil.





Marcelo F L

26/12/2010

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PIRITUBA / SÃO PAULO, SÃO PAULO, Brazil
Terreiro de Umbanda Branca tendo como Zeladora de Santo "Tia Valda" e "Tio Raimundo. Criado em 1982 tem como único objetivo o auxílio as pessoas necessitadas atravéz da caridade. Nossos trabalhos de MESA BRANCA são ás segundas-feiras com início ás 20:00 horas,e de Umbanda Branca ás quintas-feiras,com distribuição de fichas (senhas) á partir das 18:00 horas e início dos trabalhos espirituais ás 20:00 horas, e as giras de esquerda (EXU,POMBA GIRA, CIGANO E EXU MIRIM) sempre na última sexta-feira do mês, também com início ás 20:00 horas. Endereço: Rua Fontes da Silva, 187-A - Jardim Regina - Pirituba - São Paulo - SP - Próximo a estação Vila Clarice da CPTM e ao lado do CDM do Jd. Regina.